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A modelagem computacional se destaca dentre as técnicas e estratégias existentes para caracterização e gestão de recursos hídricos subterrâneos por possibilitar estimativas de quantitativos e direções de fluxo de forma otimizada quando comparada a métodos manuais. Os principais métodos utilizados na construção de modelos matemáticos de fluxo de águas subterrâneas são os métodos numéricos de solução de equações, dentre os quais se destacam o Método de Diferenças Finitas (MDF) e o Método de Elementos Finitos (MEF), cujos softwares mais utilizados são o MODFLOW e o FEFLOW, respectivamente. Ambos os métodos são robustos e bastante consolidados, tendo grande aplicação em problemas hidrogeológicos complexos.
Modelos construídos por meio do MDF e MEF são baseados em malhas que particionam a área modelada em unidades menores chamadas células ou elementos, onde cada unidade está associada a uma equação. Tal forma de execução possibilita o cálculo de resultados para todo o domínio do modelo, porém à medida que o número de células aumenta, aumenta também o uso de processamento computacional e do tempo necessário para execução do modelo. Para modelos regionais, a quantidade de células necessárias pode tornar inviável sua execução, ou tornar necessária a diminuição do detalhamento da malha, o que pode aumentar as incertezas do modelo e dificultar a obtenção de resultados em escala local nesse tipo de modelo.
O Método de Elementos Analíticos (AEM, na sigla em inglês Analytic Element Method) é um método de modelagem de fluxo de águas subterrâneas que não requer a discretização do modelo em uma de malha e é baseado na sobreposição de expressões analíticas que representam os componentes do sistema físico considerados relevantes para caracterizar o fluxo de águas subterrâneas (Haitjema, 1995).
De modo a melhor conhecer esse método e avaliar sua aplicabilidade, foi feita uma revisão bibliográfica a respeito desse método, incluindo sua conceitualização, ferramentas e formas de utilização, histórico de utilização e principais vantagens e desvantagens. Além disso, foram elaborados modelos computacionais para o Sistema Aquífero Urucuia, localizado na região nordeste do Brasil, o que possibilitou ter um entendimento prático de sua aplicabilidade e da utilização de ferramentas baseadas no AEM.